"Estou nas duas estradas
Estou aqui, mas você não me deixa ser
Estou no copo que quando bebes transborda de gosto
Mulher bonita, mulher inteligente
Eu sou a voz que reclama o tempo todo a sua atenção
Vejo a minha volta
Tenho que provar da banalidade
Pouco importa o tempo leva e traz lembrando a nossa idade
Vejo os carros e as gatinhas
O cheiro de coisa boa no ar
Vivo sozinha e andando assim sozinha
Como poderei escapar das armadilhas dos homens?"
(2006)